sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Sem cores nem sentimentos

Uma selva de concreto
Foi aonde a humanidade chegou.
Sem cores nem sentimentos
Deixamos de viver puros momentos...

Desigualdades gritantes...
Injustiças frustrantes...
Alienação quase total...

Caminhamos não sei para aonde
Caminhamos sem saber para quê.
Um breve consolo material...

Talvez haja um dia,
Quando a selva destruir-se,
Quando a sociedade denegrir-se
O “Ser humano”
Volte a ser! Volte a sentir!

Desobstrua os poros do planeta,
Entenda que evolução
Não é a ilusão
De consumir o que não precisamos,
De rastejar atrás do que não alcançamos,
Fingindo estarmos contentes
Com coisas tão decadentes!


 Shirlei Marcelino

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